quarta-feira, 23 de julho de 2014

A FASE INFANTIL, JUVENIL E ADOLESCÊNCIA É UM PERÍODO DE RÁPIDO CRESCIMENTO ESTATURAL (ALTURA) LONGITUDINAL OU LINEAR E MUDANÇAS FÍSICAS PRINCIPALMENTE AS DUAS ÚLTIMAS (JUVENIL E ADOLESCENTE); A QUESTÃO CENTRAL É SABER SE O CONSUMO DE ÁLCOOL DURANTE ESTA FASE PODE ATRAPALHAR O DESENVOLVIMENTO DE FORMA QUE TENHA CONSEQUÊNCIAS A LONGO PRAZO: FISIOLOGIA–ENDOCRINOLOGIA–NEUROENDOCRINOLOGIA–GENÉTICA–ENDÓCRINO-PEDIATRIA (SUBDIVISÃO DA ENDOCRINOLOGIA): DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA VERLANGIERI CAIO.

Em geral, os dados existentes sugerem que os adolescentes raramente exibem as doenças crônicas mais graves associadas com a dependência de álcool, tais como cirrose hepática, hepatite, gastrite e pancreatite. Adolescentes que bebem muito, no entanto, podem experimentar alguns efeitos adversos no fígado, ossos, crescimento estatural (altura) longitudinal ou linear e desenvolvimento endócrino. A evidência também é de protocolos, pelo menos, em modelos “in vitro”, que o uso precoce de álcool pode ter efeitos prejudiciais sobre o desenvolvimento cerebral, talvez, levando a problemas de cognição mais tarde na vida. Na clínica diária se observa esse mal em humanos. Os danos que o consumo pesado de álcool em longo prazo pode fazer para a saúde de adultos são bem documentados. Algumas pesquisas sugerem que, mesmo em cima da utilização por menor tempo na fase juvenil ou adolescência, o consumo de álcool pode prejudicar o fígado, ossos, sistema endócrino, cérebro e interferir com o crescimento estatural (altura) longitudinal ou linear. A fase juvenil e adolescência é um período de rápido crescimento estatural (altura) longitudinal ou linear e de mudanças físicas; a questão central é saber se o consumo de álcool durante esta fase pode atrapalhar o desenvolvimento de forma que têm consequências em longo prazo. A doença hepática é uma consequência muito comum em infantil, juvenil, adolescentes e adultos que ingerem álcool com certa frequência, e não é difícil de entender que o juvenil e o adolescente que estão em formação, obviamente estão mais suscetíveis de comprometimentos mais graves do que indivíduos já amadurecidos, que também devem evitar o exagero. Doenças graves do fígado relacionadas ao álcool refletem tipicamente anos de uso de álcool. No entanto, as enzimas hepáticas elevadas, que são marcadores de danos foram encontradas em juvenis e adolescentes com transtornos por abuso de álcool e em adolescentes com excesso de peso que consomem quantidades mais modestas de álcool. Durante a puberdade, o organismo humano é acelerado em forma de cascatas de fatores de crescimento e hormônios sexuais que desencadeiam a maturação sexual, o crescimento estatural (altura) longitudinal ou linear, o aumento da massa muscular e o desenvolvimento ósseo. 
Estudos em humanos descobriram que o álcool pode diminuir os níveis de crescimento e níveis de hormônios sexuais em ambos os sexos nos meninos e nas meninas juvenil e adolescente. “In vitro”, o álcool foi encontrado interrompendo a interação entre o cérebro, a glândula pituitária (que regula a secreção dos hormônios sexuais), e os ovários, bem como sistemas nos ovários que estão envolvidos na regulação dos hormônios sexuais. No gênero masculino, juvenis e adolescentes, a administração de álcool a curto e longo prazo suprime a testosterona, o uso de álcool também altera os níveis de GH-hormônio de crescimento, os seus efeitos diferem com a idade. Estudos sobre o álcool e o desenvolvimento ósseo em juvenis e adolescentes são limitados, mas o suficiente para nos dar a conclusão do comprometimento e até deformação de membros em casos mais raros. O cérebro também está mudando durante a fase juvenil e adolescência. Os juvenis e os adolescentes tendem a beber quantidades maiores, em cada ocasião que se reúnem do que os adultos, este pode ser, em parte, o porque os jovens e adolescentes são menos suscetíveis a alguns dos efeitos desagradáveis ​​de intoxicação. No entanto, a pesquisa sugere que os juvenis e adolescentes podem ser mais sensíveis a alguns dos efeitos nocivos do álcool sobre o funcionamento do cérebro. A pesquisa também sugere um mecanismo para esse efeito: em juvenis e adolescentes mais do que em adultos, o álcool inibe o processo no qual, com experiência repetida, os impulsos nervosos viajam mais facilmente através da abertura entre as células nervosas (sinapses dos neurônios), ou seja, envolvidos na tarefa a ser aprendida. As razões para estas diferenças na sensibilidade ao álcool permanecem obscuras. As investigações sobre os problemas de saúde associados com o abuso de álcool na fase juvenil ou adolescência são escassos e se baseiam principalmente na auto relato (Clark et al. 2001; Aarons et al. 1999; Brown e Tapert 2004). Efeitos hepáticos do álcool: foram encontradas enzimas hepáticas em alguns juvenis e adolescentes que bebem álcool. 
Clark e colaboradores (2001) encontraram que os transtornos enzimáticos por uso de álcool por adolescentes foram associados com maiores níveis séricos de gama-glutamil- transpeptidase (GGT) e alanina-amino-transferase (ALT). Além disso, os bebedores jovens também apresentam sobrepeso ou obesidade e elevados níveis séricos de ALT, mesmo com pequenas quantidades de ingestão de álcool (2000 Strauss et al.). Em geral, tem havido um declínio gradual no início da puberdade feminina (entraram na puberdade cada vez mais jovem ao longo do século passado, pelo menos quando a puberdade é definida pela idade da menarca (Tunner 1989). Se o início da puberdade feminina continua a se antecipar e a qual taxa são os temas de um debate (Lee et al. 2001; Herman-Giddens et al. 1997). Muito menos informação existe sobre o desenvolvimento puberal em homens, devido à maior dificuldade em avaliar os marcos de desenvolvimento puberal. No entanto, estudos recentes comparando dados de duas pesquisas americanas, um realizado entre 1988 e 1994 e outro entre 1963 e 1970, constatou que os meninos americanos de gerações posteriores, tiveram início mais precoce de algumas fases da puberdade, medida pelo padrão de estadiamento de Tunner (Herman-Giddens et al. 2001; Karpati et al. 2002). Talvez não surpreendentemente, no início da puberdade, especialmente entre as meninas, está associada com o uso precoce de álcool, tabaco e outras drogas (Wilson et al. 1994; Dick et al. 2000). Além disso, o uso de álcool em adolescentes precocemente tem implicações para o crescimento normal e o desenvolvimento neuroendócrino. O fato é que um verdadeiro desastre e inconsequências advêm desses atos irresponsáveis para a sociedade, mas mais do que isso, é uma autoflagelação com desorganização metabólica que compromete o sistema endocrinológico e neuroendocrinológico assim como o sistema neurológico de humanos.


GROW YOUTH AND TEEN: EFFECTS OF ALCOHOL ON BIOLOGICAL AND PHYSIOLOGICAL PROCESSES OF DEVELOPMENT.

CHILD, ADOLESCENT AND YOUTH STAGE IS A PERIOD OF RAPID GROWTH HEIGHT (HEIGHT) LINEAR OR LONGITUDINAL AND PHYSICAL CHANGES AND ESPECIALLY THE LAST TWO (YOUTH AND TEEN); 

CENTRAL QUESTION IS KNOWN IF ALCOHOL CONSUMPTION DURING THIS PHASE CAN DISRUPT DEVELOPMENT SO HAVE LONG-TERM CONSEQUENCES: PHYSIOLOGY-ENDOCRINOLOGY-NEUROENDOCRINOLOGY-GENETICS-ENDOCRINE-PEDIATRICS (SUBDIVISION OF ENDOCRINOLOGY): DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA VERLANGIERI CAIO. 

In general, the data suggest that adolescents rarely exhibit the most serious chronic diseases associated with alcohol dependence, such as cirrhosis, hepatitis, gastritis and pancreatitis. Teens that drink too much, however, may experiment some adverse effects on the liver, bone, height longitudinal or linear growth (height), development and endocrine effects. The protocol is also evidence at least “in vitro” models, that early use of alcohol can have detrimental effects on brain development, perhaps leading to problems in cognition later in life. In daily clinical observed this evil in humans. The damage that heavy consumption of alcohol in adults can do long term health is well documented. Some research suggests that even upon the use for less time in the juvenile or adolescence phase, the alcohol can damage the liver, bones, endocrine system, and the brain, and interfere with the longitudinal or linear height growth (height). The juvenile and adolescence phase is a period of rapid linear or longitudinal height growth (height) and physical changes; the central question is whether alcohol consumption during this stage can disrupt development in ways that have long term consequences. Liver disease is a common results of drinking, and it is not difficult to understand that youth and adolescents are in de3velopment and are obviously more susceptible to more serious commitment than individuals already matured, they should also avoid exaggeration. More severe liver disease related to alcohol typically reflects years of alcohol use. However, elevated liver enzymes, which are markers of damages were found in juveniles and adolescents with alcohol use disorders and overweight adolescents who consume modest amounts of alcohol. 

During puberty, the human body is accelerating in the form of cascades of growth factors and sex hormones trigger sexual maturation, linear or longitudinal muscle mass and height growth (height), and bone development. Human studies have found that alcohol can decrease the levels of growth and sex hormones in both in youth and adolescent girls and boys. “In vitro”, the alcohol was found disrupting the interaction between the brain, pituitary gland (which regulates the secretion of sex hormones), and ovaries as well as systems in the ovaries that are involved in the regulation of sex hormones. In the male, juvenile and adolescent, alcohol administration in the short and long term suppresses testosterone; the alcohol also alters the levels of GH, the effects of which differ with age. Studies on alcohol and bone development in juveniles and adolescents are limited, but enough to give us the conclusion of commitment and even deformation of members in rare cases. The brain is also changing during the juvenile and adolescence phase. Juveniles and adolescents tend to drink larger amounts on each occasion than adults; this may be partly because young people and adolescents are less sensitive to some of the unpleasant and the intoxication effects. However, research suggests that juvenile and adolescent may be more sensitive to some of the harmful effects of alcohol on brain function. The research also suggests a mechanism for this effect, in juveniles and adolescents more than adults, alcohol inhibits the process in which, with repeated experience, nerve impulses travel more easily through the opening between nerve cells (neurons synapses), e.g., involved in the task to be learned. The reasons for these differences in sensitivity to alcohol remain unclear. Investigations into the health problems associated with alcohol abuse in the juvenile or adolescence phase are scarce and are mainly based on self-report (Clark et al. 2001; Aarons et al. 1999; Brown and Tapert 2004). Hepatic Effects: Liver enzymes were found in some juveniles and adolescents that drink alcohol. 
Clark and colleagues (2001) found that adolescents use higher alcohol disorders were associated with higher alcohol gamma-glutamyl-transpeptidase (GGT) and –amino-transferase (ALT). Additionally, youngsters also drinkers are overweight or obese elevated serum levels of ALT, even with small amounts of alcohol intake (2000 Strauss et al.). In general, there has been a gradual decline in the early female puberty over the last century, at least when puberty is defined by age at menarche (Tunner 1989). If the onset of female puberty continues to decline and at what rate are the themes of a debate (Lee et al 2001; Herman-Giddens et. 1997). Much less information exists on pubertal development in males, due to the greater difficulty in assessing developmental milestones. However, a recent study comparing data from two U.S. surveys, one conducted between 1988 and 1994 and another between 1963 and 1970 found that American boys later generation, had earlier onset of some stages of puberty, as measured by standard staging Tunner (Herman-Giddens et al. 2001 Karpati et al. 2002). Perhaps not surprisingly, the onset of puberty, especially among girls, is associated with the early use of alcohol, tobacco and other drugs (Wilson et al. 1994; Dick et al. 2000). Furthermore, the use of alcohol in early teens has implications for normal growth and neuroendocrine development. The fact is that a real disaster and inconsistency arises such irresponsible acts for society, but more than that, is a self-flagellation with metabolic disruption that affects the endocrine system and neuroendocrine well as the human neurological system.


Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930

Como saber mais:
1. O GH-hormônio de crescimento parece aumentar a velocidade de maturação sexual, uma vez que um padrão de secreção de gonadotrofina da puberdade é estabelecido...
http://hormoniocrescimentoadultos.blogspot.com

2. O GH pode modular a produção de esteróides gonadais aumentando a produção no fígado de insulin-like growth factor-I (IGF-I) ou agindo diretamente sobre os receptores de GH localizados nas células da granulosa e do corpo lúteo no ovário humano...
http://longevidadefutura.blogspot.com

3. Os pacientes com DGH isolado apresentam baixa estatura longitudinal ou linear, adiposidade do tronco, e puberdade atrasada...
http://imcobesidade.blogspot.com

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO 

DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.

Referências Bibliográficas:
Caio Jr, João Santos, Dr.; Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Caio,H. V., Dra. Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; Aarons, G.A.; Brown, S.A.; Coe, M.T.; et al. Adolescent alcohol and drug abuse and health. Journal of Adolescent Health 24:412–421, 1999. PMID: 10401969; Abate, P.; Pepino, M.Y.; Dominguez, H.D.; et al. Fetal associative learning mediated through maternal alcohol intoxication. Alcoholism: Clinical and Experimental Research 24:39–47, 2000; Block, G.D.; Yamamoto, M.E.; Mallick, E.; and Styche, A. Effects on pubertal hormones by ethanol abuse in adolescents. Alcoholism: Clinical and Experimental Research 17:505, 1993; Brown, S.A., and Tapert, S.F. Health consequences of adolescent alcohol involvement. In: NRC and IOM. Bonnie, R.J., and O’Connell, M.E., eds. Reducing Underage Drinking: A Collective Responsibility. Washington, DC: National Academies Press, 2004. pp. 383–401; Brown, S.A.; Tapert, S.F.; Granholm, E.; and Dellis, D.C. Neurocognitive functioning of adolescents: Effects of protracted alcohol use. Alcoholism: Clinical and Experimental Research 24:164–171, 2000. PMID: 10698367; Caspi, A.; Moffitt, T.E.; Newman, D.L.; and Silva, E.P.A. Behavioral observations at age 3 years predict adult psychiatric disorders: Longitudinal evidence from a birth cohort. Archives of General Psychiatry 53:1033–1039, 1996. PMID: 8911226; Cicero, T.J.; Adams, M.L.; O’Connor, L.; et al. Influence of chronic alcohol administration on representative indices of puberty and sexual maturation in male rats and the development of their progeny. Journal of Pharmacology and Experimental Therapeutics 255:707–715, 1990. PMID: 2243349; Clark, D.B.; Lynch, K.G.; Donovan, J.E.; and Block, G.D. Health problems in adolescents with alcohol use disorders: Self-report, liver injury, and physical examination findings and correlates. Alcoholism: Clinical and Experimental Research 25:1350–1359, 2001. PMID: 11584156; Crews, F.T.; Braun, C.J.; Hoplight, B.; et al. Binge ethanol consumption causes differential brain damage in young adolescent rats compared with adult rats.Alcoholism: Clinical and Experimental Research 24:1712–1723, 2000. PMID: 11104119; De Bellis, M.D.; Clark, D.B.; Beers, S.R.; et al. Hippocampal volume in adolescent-onset alcohol use disorders. American Journal of Psychiatry 157:737–744, 2000. PMID: 10784466.

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João Santos Caio Jr
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